segunda-feira, 3 de maio de 2010

Post #96

Fui deitar e comecei a pensar em umas palavras, tive que levantar para escrevê-las:



Quanta criança que agora vive
Com o peso de não poder estudar?
E quanto adulto frajuto persiste
Com a incapacidade de amar?

A vida é leve de se levar.
O ''tanto faz'' é que o penar.
Dorival gostava de no mar estar.
E eu em segredo, gostava de amar.

Já dizia o poeta que um coração
conquista-se facilmente.
É preciso sim de uma armação.
E uma coragem estridente.

Se a coragem falta ao corpo,
ele assim, é capaz de estar morto.
Com seu pequeno barco volta ao porto.
E de insatisfação seu nariz fica torto.

A banda que coisas de amor cantava,
fazia até o velhinho dançar.
E a namorada que as estrelas contava,
seu mocinho sabia amar.

Soube roubar seu coração,
assim o poeta a ensinou.
E no peso dessa linda canção,
o que era doce uma hora acabou.


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