segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Post #22

American Football

American Football é uma banda de indie rock/real emo de Urbana, Illinois (USA), que começou em 1997 e acabou em 2000. É um projeto formado pelo guitarrista/baixista e vocalista Mike Kinsella (Cap'n Jazz, Joan of Arc, Owen) e o baterista Steve Lemos, e mais tarde tendo como guitarrista Steve Holmes. Essa banda é a coisa mais linda do mundo :~



Essa é uma das minhas músicas favoritas. Ouça!




Post #21

Provar do amargo gosto de ter deixado algo valioso escapar-lhe por entre os dedos é horrível, saber que poderia estar vivendo o oposto de agora e saber que poderia estar um pouquinho mais feliz é mais horrível ainda. Não paro de pensar de como teria sido diferente se tudo isso tivesse tomado um outro rumo, talvez eu não estivesse muito diferente, mas com certeza eu seria alguém diferente. Provei que para ser um completo babaca não precisa ser homofóbico.

Fico abestalhado sempre com sua beleza formosa, com sua graciosidade, e fico imaginando e lembrando que essa boca de lata e essas sardas no rosto poderiam ser minhas. Isso me torna alguém mais fraco e mais afogado na mais profunda incerteza, me corrói por dentro e faz-me esquecer o quão inteligente eu já fui em outros anos. Haha, sei que para você, leitor invisível, eu possa estar exagernado... Mas garanto-lhe que é o mais sincero dos sentimentos que tenho dentro desse meu peito ignaro.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Post #20

O fato de querer e não poder ter é comum. No meu caso, quando eu quero eu consigo, mas sempre desisto. E, agora, quando eu quero pra valer, não dá certo por um motivo mais normal ainda. Não sei até quando vou continuar com essas idiotices, quem sabe se eu fosse um pouco menos eu, se fosse mais normal, digamos assim... Talvez as coisas não seriam tão difíceis pra mim. Talvez assim, eu pararia de levar as coisas tão à sério. Talvez assim eu parasse de ser idiota.






É. Bem curtinho hoje. Ninguém lê mesmo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Post #19

Fechei-me dentro dessa casa escura.
E não abri a porta pra ninguém que veio.
Trancado tentei encontrar a cura.
E no meu egoísmo descobri-me alguém feio.
Achei quando não queria.
Evitar foi algo inevitável.
Imaginei depois como é que seria.
Se eu tivesse sido mais amigável.
Tomarei coragem depois do dezessete.
E tentarei relatar o que senti.
Comigo, a triste história se repete.
E por minha conta, novamente, sofri.
És linda e te queria por perto.
Pensava em nós a todo momento.
Minha negligência evitou o que era certo.
E o seu amor foi-se com o vento.
Hoje dei-me conta o quão idiota pude ser.
Percebi que não agarrar com força foi o erro.
Por minha aparência rude vai transparecer.
A imagem destacada de meu desespero.
Penso nos momentos felizes que poderia viver.
E quantos sorrisos estariam no meu rosto.
Nesse joguinho besta sou acostumado a perder.
Pra depois sozinho provar meu desgosto.
Falaria pra ti que habitou minha cabeça.
Contaria todas as coisas que envolvia tua pessoa.
Peço apenas para que tão rápido não esqueça.
Mas, em meu peito, de novo, a solidão ecoa.
O mais difícil, tive a petulância de fazer.
Que foi negar esse teu lindo rostinho.
Não nego a vontade que eu tive de morrer.
Depois que desse veneno provei o gostinho.



                        como pode alguém perder você como eu fiz?
                                 como eu quis não te ter? ♪
                                                                     
    

Post #18

O peso de não saber admitir o seu erro que prejudica você mesmo é uma bobagem. Um ato tão bobo que pode mudar o rumo da sua vida pra sempre. Acho que não é o caso de não admitir de fato, para você mesmo, você sabe que fez algo errado... Mas quando a história envolve um outro corpo e você não fala nada por medo de dizer algo que a machuque... Aí a história toma outro rumo e você acaba não dizendo nada mesmo. Talvez isso seja, de fato, o maior erro.

O medo de abrir-se. O medo de contar às pessoas o que sentes, o que há dentro do seu peito. O medo de contar à sua paixão passageira o que já sentiu, ou sente, por ela... De contar de todas as vezes que sonhou com ela em segredo, todas as vezes que abriu a janela de msn só pra ver sua foto, de contar as vezes que já olhou o álbum de fotos do Orkut milhares de vezes em um dia só. O medo de dizer o mesmo que lhe disse, é o mesmo medo que sente na hora de avaliar a situação.

Em dias assim, costumo pensar em coisas que me deixam feliz. Isso não costuma ser muito bom, porque, indiretamente, essa paixãozinha faz parte das coisas boas. Mas ela sabe? Não, é claro... Nunca tenho culhão o sulficiente para dizer-lhe.

E o que dizer da sensação de ter a oportunidade e não saber aproveitar? Ah, isso é tão normal quanto passar margarina no pão. Sente-se aflito por algum motivo, você não sabe de nada, mas pensa nas coisas ruins. Cobicei tanto o teu carinho em segredo. Quis tanto ter você do meu ladinho. Sonhei tanto em dias de sol com uma grama verdinha pra deitarmos. Escrevi tantas vezes o seu nome em lugares públicos com a ordem das letras ao contrário. Escrevi tanto poeminha pra você... E quando posso ter tudo isso que sonhei pra mim, simplesmente deixo ir.

Desabafo sofrido de um palhaço triste.

                                                                     D.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Post #17

As árvores com cores de prata são o que colorem as ruas de hoje. O céu fechado sem a vaidade daquele que o completa, se abre apenas para quem é favorecido. É o medo de perder-se, de cair no abismo que não conforta, de visitar o inferno das memórias esquecidas, de deparar-se com o desespero gritante que alarma as almas caladas e reprimidas que não são mais providas de vida viva. Medo de perceber que nada há além do que parece ser, de que nada vale toda matéria criada apenas para completar um espaço vazio. Criado apenas para complementar o planejado. Não vive, só está. O rosto amargo e triste, sem o amparo daquele que tem-se afeição, sem o afago da mão daquele que lhe consola e lhe dá carinho. O amor agora é só uma fatia do que interessa para o ser-humano. Valores reais foram esquecidos e tornaram-se insignificantes aos olhos das pessoas com seus corações petrificados. A realidade é escrita com dor, com esperança falha de que iria-se mudar algo. Tanto que, a melancolia estampada no rosto pobre de cada um de nós, seres-humanos, já é de total irrelevância, a nossa tristeza e dor são coisas pífias. E o valor sempre se perde em meio às garras malevolentes daqueles que vivem de ganância. Que não dão valor aos sentimentos reais. Que não sabem ao certo se já amaram de verdade.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Post #16

                          Solidão compartilhada

Post #15

Sei lá. Não sei. Não sei fazer parte das coisas que um ser humano faz. Não sei o que gosto, não sei de quem gosto, não sei o que quero, não sei o que não quero, não sei o que vestir, não sei o que comer, não sei o que beber, não sei o que fazer. Não sei o que falar, não sei o que sentir, não sei quando chorar, não sei quando sorrir, não sei quando eu quero, não sei quando não tô nem aí. Não sei sentir, não sei gostar, não sei odiar, não sei fazer, não sei criar, não sei pensar, não sei como dizer, não sei rimar, não sei ouvir, não sei reclamar. Não sei viver, não sei estar, não sei discutir... Não sei, sei lá.


Nem me machucar eu sei. Preciso dos outros para isso.