segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Post #18

O peso de não saber admitir o seu erro que prejudica você mesmo é uma bobagem. Um ato tão bobo que pode mudar o rumo da sua vida pra sempre. Acho que não é o caso de não admitir de fato, para você mesmo, você sabe que fez algo errado... Mas quando a história envolve um outro corpo e você não fala nada por medo de dizer algo que a machuque... Aí a história toma outro rumo e você acaba não dizendo nada mesmo. Talvez isso seja, de fato, o maior erro.

O medo de abrir-se. O medo de contar às pessoas o que sentes, o que há dentro do seu peito. O medo de contar à sua paixão passageira o que já sentiu, ou sente, por ela... De contar de todas as vezes que sonhou com ela em segredo, todas as vezes que abriu a janela de msn só pra ver sua foto, de contar as vezes que já olhou o álbum de fotos do Orkut milhares de vezes em um dia só. O medo de dizer o mesmo que lhe disse, é o mesmo medo que sente na hora de avaliar a situação.

Em dias assim, costumo pensar em coisas que me deixam feliz. Isso não costuma ser muito bom, porque, indiretamente, essa paixãozinha faz parte das coisas boas. Mas ela sabe? Não, é claro... Nunca tenho culhão o sulficiente para dizer-lhe.

E o que dizer da sensação de ter a oportunidade e não saber aproveitar? Ah, isso é tão normal quanto passar margarina no pão. Sente-se aflito por algum motivo, você não sabe de nada, mas pensa nas coisas ruins. Cobicei tanto o teu carinho em segredo. Quis tanto ter você do meu ladinho. Sonhei tanto em dias de sol com uma grama verdinha pra deitarmos. Escrevi tantas vezes o seu nome em lugares públicos com a ordem das letras ao contrário. Escrevi tanto poeminha pra você... E quando posso ter tudo isso que sonhei pra mim, simplesmente deixo ir.

Desabafo sofrido de um palhaço triste.

                                                                     D.

Nenhum comentário:

Postar um comentário