segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Post #19

Fechei-me dentro dessa casa escura.
E não abri a porta pra ninguém que veio.
Trancado tentei encontrar a cura.
E no meu egoísmo descobri-me alguém feio.
Achei quando não queria.
Evitar foi algo inevitável.
Imaginei depois como é que seria.
Se eu tivesse sido mais amigável.
Tomarei coragem depois do dezessete.
E tentarei relatar o que senti.
Comigo, a triste história se repete.
E por minha conta, novamente, sofri.
És linda e te queria por perto.
Pensava em nós a todo momento.
Minha negligência evitou o que era certo.
E o seu amor foi-se com o vento.
Hoje dei-me conta o quão idiota pude ser.
Percebi que não agarrar com força foi o erro.
Por minha aparência rude vai transparecer.
A imagem destacada de meu desespero.
Penso nos momentos felizes que poderia viver.
E quantos sorrisos estariam no meu rosto.
Nesse joguinho besta sou acostumado a perder.
Pra depois sozinho provar meu desgosto.
Falaria pra ti que habitou minha cabeça.
Contaria todas as coisas que envolvia tua pessoa.
Peço apenas para que tão rápido não esqueça.
Mas, em meu peito, de novo, a solidão ecoa.
O mais difícil, tive a petulância de fazer.
Que foi negar esse teu lindo rostinho.
Não nego a vontade que eu tive de morrer.
Depois que desse veneno provei o gostinho.



                        como pode alguém perder você como eu fiz?
                                 como eu quis não te ter? ♪
                                                                     
    

Nenhum comentário:

Postar um comentário