terça-feira, 11 de maio de 2010

Post #104

A noite caiu com total peso.
E meus defeitos se expandiram.
As qualidades próprias que não vejo.
Para longe de mim partiram.

Esses problemas que tenho na vida.
Não desgrudam desse meu pé.
De mim não consigo afastá-los,
nem com xícaras de café.

O sono de infelicidade me infesta,
Não me quer bem nem pagando.
Essa minha solidão que me detesta
Minha felicidade foi levando.

Sou um garoto normal reclamando,
talvez não tivesse motivo pra isso.
Mas toda aquele meu amor próprio,
tomou foi sim um chá de sumisso.

Reclamo eu de barriga cheia?
É incontrolável minha queixa.
Não quero eu levar pedrada,
pois é a mocinha que assim me deixa.

Antes que me perguntes,
não há uma mocinha para amar.
Como então ela me faz sofrer?
Não sei, talvez eu goste de chorar.

Posso estar te escondendo, leitor.
O real sentimento que guardo.
Meu rosto, o espelho rejeita por pavor,
e a minha mentira tem um gosto amargo.

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