quinta-feira, 6 de maio de 2010

Post #100

O post 100 será todo,
Uma coisa bem rimada.
Na vida sempre me fodo,
E dela só levo patada.

O destino brinca comigo,
Me joga pra lá e pra cá.
Em braços procurei meu abrigo,
E vi que existe a pessoa má.

Ai, se soubesses o que penso,
No meu olhar se esconde a dor.
Ai, se esse meu bom senso,
Expressasse o meu amor.

Talvez sendo outro alguém,
Eu pararia um pouco de chorar.
Pararia de ser um ninguém,
E a viver tentaria voltar.

Me entorpeço com dias parados,
Com todo domingo disperdiçado.
Não aproveitei meus anos dourados,
E nunca serei teu namorado.
Todo o amor guardado,
Poderia ter me matado.
Meu destino fica, então, desarrumado.
Amor próprio: conheci-te já estragado.
E todo amor que tive por mim,
Agora está morto e enterrado.
De mim sobrou um orgulho ferrado.
Já não sei o que é ser amado.
De angústia meu coração fica armado.
E o meu respirar mantém-se parado.
Desconfiei que aquele amor formado,
Com uma pessoa de outro estado.
Quando isso sai da boca - risos.
Me sinto, então, envergonhado.
Me sinto, então, embasbacado.
Meu coração, então, maltratado.
Meu rosto feio, chateado.
Meu cabelo, então, despenteado.
Meu olho, então, mostra que tem chorado.
Meu corpo todo, magoado.




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