terça-feira, 27 de julho de 2010

Post #179

Eu ando me sentindo mais apático que o normal. Os meus dias têm sido todos iguais, isso não é nada ruim, a não ser pelo fato de sempre existir a noite do dia. À tarde eu me sinto uma pessoa normal e feliz, cercada de pessoas interessantes. Aí quando eu chego em casa, o que eu tenho? Eu mesmo. Não quero tornar a me humilhar aqui, me colocando sob xingamentos sem cabimento, só acho um saco ter que conviver com meu Brasfoot toda noite. Agora eu tenho ocupação; os estudos. Eu faço alguns exercícios e pronto, minha noite está meio salva, quando volto ao computador para tentar interagir... Boom! Já não consigo mais fazer. O meu desânimo anda tão avassalador que eu já não consigo conversar tanto com as pessoas que, acredito, não sentem a mesma coisa que eu. Puta que pariu, que noite horrível!




Já não sabia o que era rima.
Como então expressaria o amar?
Como poderia se sentir para cima.
Se ele já não sabia rimar?

Já não sabia o que era rima.
Pensou então em se lançar ao mar.
Ali não tinha a matéria prima.
E ao paralelismo resolveu apelar.

No ato, então, saiu uma rima.
O que não fez ele se animar.
Ainda lhe faltava a proteína.
Que vinha junto com o amar.

Já não sabia o que era rima.
Sabia sim se apaixonar.
Por qualquer coisa que o fascina.
Que os seus olhos fazia chorar.

Já não sabia o que era rima.
E cansou de ali ainda estar.
A morrer, a vida lhe ensina.
Parou. Respirou. Resolveu pular.

Já não sabia o que era rima.
Não conseguiu se levantar.
E os olhos daquela doce menina.
Nunca mais vão o machucar.



Brigado, A.

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