Quando cheguei em casa, pouco tempo depois, Bárbara ainda não havia chego em casa. Estava tudo intacto e eu já comecei a ficar mais pensativo. Tirei o volume da barba e esperei à mesa ela chegar para conversarmos. Quando chegou, chegou com o mesmo olhar do dia anterior, fui logo perguntando:
- Encontrou aquele cara novamente?
- Sim. Ele voltou ao sebo mas, dessa vez, não queria comprar nada.
- O que ele queria?
- Ah, como éramos muito amigos, queria só saber como eu estava, aonde estava morando, o que estava fazendo da vida, se estava namorando...
- E você...?
- Respondi. Disse que minha vida estava melhor do que nunca e que havia encontrado finalmente a parte que me faltava. Perguntou seu nome, o que gostava de fazer e eu respondi.
- Disse o quê?
- Ah, o que eu diria para qualquer um que me perguntasse de você. Disse que você adorava escrever e desenhava para um jornal da cidade, até que ele disse "Ora, então ele é o Glenn daqueles quadrinhos? Diga que adoro seus diálogos!". Só.
- Fico grato em saber que alguém realmente vê aquilo tudo - sorrindo.
- Você... Não está com ciumes, né, meu bem?
- Confesso para você que... Ah, esquece. Não há de ser nada.
Enquanto dizia isso, foi me contando do seu dia. Disse que estava bastante contente de ter encontrado seu velho amigo de adolescência. Depois, me mostrou uns passos de dança que gostaria que eu decorasse. Disse que estava cansada de dançar valsa para o Doyle, resolveu aprender tango. Ai, que guria maravilhosa! Me ensinava tanta coisa e eu gostava dela cada dia mais.
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