domingo, 22 de agosto de 2010

Post #188

Pássaro pequeno da janela.
Por que aqui resolveu pousar?
Deixe-me ouvir o seu cantar?
Ó, doce coisinha amarela.

Fique aqui me alegrando.
Enquanto bebo meu café.
Ó, me alegra em bué.
Por aqui fique voando.

Eu não tenho gaiola alguma.
Embora te quisesse para mim.
Mas, relaxe, eu não sou assim.
Imploro para que não suma.

Ó, pássaro de minha janela.
Compartilhe comigo a dor.
Já não aguento esse pavor.
E medo que tenho dela.

Ai, pássaro de minha janela.
Quero que viva comigo.
Prometo que agora consigo.
Falar um tanto com ela.

Prometo, também, vida feliz.
Ela aqui, junto de você e eu.
Da felicidade seu bico bebeu.
E canta, agora, em meu nariz.

Vivamos com essa tal alegria.
E seu cantar como trilha sonora.
Ó, meu pássaro, não voe embora.
Pois seu cantar nos contagia.

Junto a ela comi e dancei.
Não me esqueço de tais cenas.
Você com essas suas penas.
Me deram coragem. Virei rei.

O apoio foi seu, passarinho.
É forte, porém, pequenininho.
Chegou bem de mansinho.
E ganhou minha simpatia.

E agora, de fininho.
Com seu bico bonitinho.
Formoso e amarelinho.
Voou com minha apatia.

Pássaro amarelo, tão arteiro.
Hoje ao lado tenho uma amiga.
Que me ama e me enche a barriga.
Eu te amo, companheiro.

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