segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Post #249

Quando alguém me faz uma pergunta.
Sempre enxergo-a com maldade.
Do abraço eu ainda me lembro.
Porém do beijo eu sinto saudade.

Tenho muita preguiça do que sou.
Mesmo assim me ponho a andar.
Estranho é isso que penso sempre.
Então canso e me vou a sentar.

Recuso agora o seu carinho.
E espero que não me leve a mal.
Mas fico vulnerável desse jeito.
E ainda me sinto um animal.

Prometi a mim mesmo agora.
Que não amo mais à distância.
Porque se quero ser mesmo feliz.
É de total discrepância.

Ainda tens muito para viver.
E saberá como sofri outrora.
Então vamos deixar por assim.
Porque pra ti não demora.

Um dia, bem perto, vai se apaixonar.
Claro que não posso ditar por quem.
Enquanto este dia aí não chega.
Vou-me indo. Passar muito bem.

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