segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Post indiferente à todos.

E eu que me achava indestrutível.
Caí perante sua beleza.
Mesmo antes de chegar ao final.
Afoguei-me numa profunda tristeza.

Fiquei tão ligado aos seus olhos.
Mesmo sabendo que não me faria bem.
Apaixonei-me por seu meio sorriso.
E por seu corpo todo também.

O erro foi ter levado à diante.
Todo esse amor que era errado.
A parte boa é que eu havia sentido.
O que é bom de ser seu amado.

Adorava suas longas gargalhadas.
Gostava de saber que era engraçado.
Hoje em dia as coisas mudaram.
E minha graça ficou no passado.

Não tenho mais o mesmo efeito.
Que dez anos atrás te fazia feliz.
E nem me dar um último beijo.
Sua beleza de boca quis.

Não sabia mais o que queria.
Senti-me deserdado e sem rumo.
Comecei a beber o que não podia.
E minha roupa cheirava à fumo.

Entristecia-me cada vez mais.
Era sozinho, sem nenhum amigo.
Por causa de sua incrível beleza.
Eu me tornei meu pior inimigo.

Agora escrevo essa carta idiota.
Mesmo sabendo que você não vai ler.
Quero que saibas que ainda te amo.
Mesmo você me fazendo sofrer.

O que aconteceu, foi o esperado.
Eu é que não soube me defender.
Essa carta vai terminar repetida.
Com a bendita palavra "morrer".

Nenhum comentário:

Postar um comentário