segunda-feira, 31 de março de 2014

Um outono em Aokigahara

Pensei que essa seria a decisão certa
mas dentro de mim acho que algo mudou.
Não consigo entender o que rola na minha cabeça
não faço ideia pra qual lado da rua eu vou
talvez o certo seria esquecer o teu nome
viver longe de quem eu fui, perto de quem sou.
É estranho conviver com esse zumbido nas orelhas
viver longe da pessoa que um dia tanto gostou...
Já não nos vemos há mais de duas semanas
e parece que uma parte de mim, contigo ficou.
Hoje só existem migalhas e os restos mortais
daquela pessoa que um dia cê diz que amou.

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