por tantas vezes posto a dormir solitariamente
com uma imensurável desrazão de ser
junto das memórias que tua voz insiste em me gritar
eu luto numa luta sozinha para o teu nome esquecer.
dentro do corpo acontecem rebeliões
uma fuga de rebeldes se rebela contra o rei
acabo sendo derrotado por mim mesmo
acabo, por ser, meu próprio carrasco
em frente à multidão que clama pela minha morte
vejo a rapariga que eu tanto amei.
por tantas vezes posto a dormir forçadamente
à base de um banquete sortido de cápsulas coloridas
durmo quase o dia todo e não machuco ninguém
parece bom, porém
toda cicatriz morta que eu tinha, transforma-se em novas feridas...
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