segunda-feira, 15 de abril de 2013

04h41

é como se fosse uma navalha afiada
eu já cansei de escrever sobre saudade
mas de repente bate uma profunda
que vai fundo
e me deixa sem pé nem cabeça
como se eu não pudesse fazer nada.

eu sinto essa saudade como se ela fosse água do mar
e eu estivesse sentado à beira da água
como se ela viesse e me molhasse sem calma
me molhasse brutalmente
deixasse meu corpo salgado.

às vezes tudo o que eu sinto é saudade.
saudade de mim, de você
saudade da menina de touca colorida da balada de sexta passada
saudade de um bocado de coisa
bagulho estranho.

tá escorrendo água dos meus olhos
queria não sentir saudade de tanta coisa random ao mesmo tempo
sei lá, o bagulho machuca.

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