segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Post #50

Outra noite que se vai.
E novamente fiquei na mão.
Do meu olho a lágrima cai.
Ao ficar de novo em solidão.

Desconheço o calor de outro alguém.
Fez-se gelo o meu coração.
Vivo eu, sozinho, sem ninguém.
Vivo eu, sozinho, em solidão.

Sento-me sempre num lugar escuro.
Onde parece confortar-me o chão.
Lá, me sinto alguém mais puro.
E ainda assim tenho comigo a solidão.

Nada parece curar minha dor.
Em qualquer lugar que eu vá,
não encontro atenção.
Refletido fica,
em minha cara de amador.
Minha dolorida e total solidão.

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