Outra noite que se vai.
E novamente fiquei na mão.
Do meu olho a lágrima cai.
Ao ficar de novo em solidão.
Desconheço o calor de outro alguém.
Fez-se gelo o meu coração.
Vivo eu, sozinho, sem ninguém.
Vivo eu, sozinho, em solidão.
Sento-me sempre num lugar escuro.
Onde parece confortar-me o chão.
Lá, me sinto alguém mais puro.
E ainda assim tenho comigo a solidão.
Nada parece curar minha dor.
Em qualquer lugar que eu vá,
não encontro atenção.
Refletido fica,
em minha cara de amador.
Minha dolorida e total solidão.
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