Sou alguém que tem amigos. Não vivo sozinho quando o assunto trata-se de amizades. Amo-os com todas as minhas forças porque são as pessoas que eu sei que estarão comigo nos momentos de dificuldade. Alguns conheço há dez anos (eu tenho dezesseis), outros a data não é tão extensa, no máximo-no máximo dois anos. São as pessoas que eu mais prezo na vida depois do meu pai e minha mãe. Mas o foco desse texto não são os amigos que tenho, mas sim, o amigo que um dia eu tive.
Conhecemo-nos numa tarde gelada de domingo. Cumprimeitei-o e fomos ao shopping, apesar de eu não gostar muito desse tipo de coisa. Depois fomos comer alguma coisa numa lanchonetezinha que era o ponto dos meus amigos (velhos e novos), daí em diante a gente ficou amigo e começamos a conversar. Ele era bem parecido comigo. Eu gostava dele, era amizade mesmo. O tempo foi passando e eu fui mudando, e por ventura, ele sofria do mesmo que eu, falta de coragem, um vazio repentino e cair nas redes de pescadoras de mares distantes. Escreviamos. Conversávamos em prosa. Falávamos das gurias e davamos risada, hahahaha. Era legal. Legal mesmo. Até que um dia, isso acabou de uma maneira meio esquesita. Meio desagradável que não quero contar aqui.
Foda-se. Hoje não faz mais diferença. Busquei por muito tempo a amizade dele de volta, mas de nada adiantou minha insistência. Hoje, é só uma das minhas doces e amargas lembranças.
oie, achei meio triste a historia com seu amigo, mas essas coisas acontecem algumas, algumas amizades a gente perde com o tempo e sempre aparecem novas, melhores ou não, pelo menos os bons momentos ficam guardados não é! Beijão
ResponderExcluirSe foi tão boa a amizade pq não continuar tentando??
ResponderExcluirComigo aconteceu algo parecido. Ainda não voltou a ser como era antes, mas continuo tentando e aos poucos isso vai sendo recuperado.
Fica a dica!