domingo, 23 de agosto de 2009

Post #4

Sabe, tem vezes que eu estou como sempre, quieto
sem muitas declarações no cotidiano, aí me deparo
imaginando coisas futuras, ou lembrando de coisas
que um dia aconteceram comigo. Num dia desses,
me peguei lembrando do dia em que te conheci.
Lembrei do frio na minha barriga, lembrei do meu nervosismo,
lembrei da.. felicidade que senti na hora, o meu coração
palpitava, parecia que ia explodir ou sair pela minha boca.
Nunca tinha sentido isso com alguém.
Foi uma sensação única, um momento único, foi como
uma resposta a todas as minhas perguntas, foi como
o remédio das minhas dores ou a cura para minhas doenças.
Eu fiquei tão perplexo com meus sentimentos, eu não sabia
se o que eu sentia era ruim ou bom, era benéfico ou não,
se iria me fazer melhor ou não... mas foi tão bom na hora
que eu nem me importei com o que vinha depois.
Comecei a te olhar e a te devorar com meus olhos.
Eles eram como um chacal e você a presa indefesa.
Não desgrudavam de você, eram feito bebê e mamãe,
se você fosse a um lugar onde eles não conseguissem
ir também, eles ficavam tristes, faziam birra e choravam um monte.
Comecei a decorar os seus movimentos. Sabia tudo de cór e salteado.
Tudo bem, nunca havia trocado um ''oi'' com você, mas você
era a minha obra-prima, era minha maior criação... a minha alegria...
e você nem sabia disso, nem imaginava que um qualquer era
tão apegado a ti sem ao menos te conhecer.
Havia certas coisas que eu só fazia porque eu ia
me deparar com você. Certo lugar em que eu ia
com má vontade, passou-se a ser o lugar em que eu mais
queria estar, só porque eu sabia que você iria estar lá.
Quando não estava e meus olhos não te viam... era só
mais um dia perdido, igual a tantos que já tive na vida.
Por que tudo isso? Alguém é capaz de me explicar
o que é isso que me corrói? É um tipo de força que me
quebra por dentro, que me toma por completo e que
me deixa na defensiva. Não tenho chances contra ele,
então... simplesmente me entrego e deixo levar-me.
Você me chamava a atenção cada vez mais.
Era só você fazer qualquer coisa boba que eu pegava-me
sentindo o peito cheio e dando um suspiro,
igual a esses de cinema em filminho de romance.
Eu te seguia. Meu coração aflito e cansado de tomar
tanta porrada, ascendeu à minha cabeça e se alojou
junto aos meus olhos. Dali, via tudo o que eles viam.
Assim, me guiava pelos caminhos que você sempre ia,
fingindo estar no caminho de sempre, mas com o propósito
de que meus olhos a visse, assim, traria um pouco de paz
ao meu coração. Coração ambicioso.
Eu não entendo nada disso. Não sei se é o certo a pensar.
Ando por aí e tu estás a me guiar. Não sei se isso é bom.
Mas eu gosto de sentir. Todo gesto mínimo teu, era o que
me fazia sorrir. Deveria eu fazer um favor a mim mesmo.
Talvez te conquistar com uma reles flor. Fazer você sentir
o que sinto. E em você repousar meu amor.

Um comentário:

  1. Que tal dar o primeiro oi a essa pessoa?
    Tenta fazer com q ela te veja, assim como seus olhos a perseguem!
    ;)

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