terça-feira, 20 de janeiro de 2015

a morte do poeta

andei até o fundo do mar
capotei com todos meus carros
queimei meus livros do vinícius
e até os do manoel de barros

não tomei banho para ir ao trabalho
não me alimentei como deveria
a tristeza tem batido sempre à porta
e as lágrimas caem em demasia

não escovei os dentes para ir dormir
quebrei meus ossos andando de bicicleta
por desânimo resolvi parar por aqui
e decretar, por fim, a morte do poeta

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