Grito e suplico por ajuda
Mas ninguém aparece pra me salvar.
Tenho de cortar minha coxa carnuda
Para que tenha do que me alimentar.
A cena aqui dentro é horrorosa
As baratas comem meus restos mortais.
Sou uma pessoa muito medrosa
E agora tenho de viver igual aos animais.
Da minha fruta favorita
Não tô comendo nem o caroço.
A vida é uma coisa muito estreita
Nos confins deste calabouço.
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