Dias escuros em que ainda respiro.
A certeza de que sou alguém vil.
Aumenta depois de cada suspiro.
Ainda ando na escuridão da estrada.
Em toda parte que vá, não acho abrigo.
Comigo hoje não tenho associada.
A compaixão sincera de qualquer amigo.
Sinto-me fraco de vez, um nada!
Uma peste que vaga sem direção.
Na agonia, mantenho a alma calada.
Onde não se ouve o bater do coração.
Quero despertar de tal pesadelo!
Quero, apenas, descobrir que estou bem!
Por favor, bocas, ouçam meu apelo!
Alma fria, coração gelado, só quer ter alguém.
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