terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Froggy

Mateus era um sapo. Um sapo não tão feio. Não tinha tantas rugas ou verrugas, porém, ainda assim, era muito solitário. O sapo mais sozinho do pântano. Sonhava em encontrar uma princesa que o beijasse para que pudesse se tornar o príncipe da vida de alguém. Como todos sabem, o destino da grande maioria dos sapos é sempre outro. O outro caminho que costuma não ter princesa alguma.
Certo dia, no meio do lago, Mateus, o sapinho, enxergou uma bela garota brincando na margem. Ela era bonita e se vestia muito bem, tinha belos olhos que logo chamaram a atenção do sapo. A garota odiava animais peçonhentos e acabou por jogar o pobre sapo longe, bem longe, antes que ele pudesse soltar a língua pra fora para que pudesse falar alguma coisa. Isso matou o sapinho por dentro e, mais tarde, naquele dia, o pobre animal teve o mesmo fim dos outros sapos: acabou sendo atropelado na rua Edson Campos. Descanse em paz, bichinho.

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